Nascido no Engenho Santa Rosa, no interior de Pernambuco, o “moleque de eito” Ricardo tinha poucas perspectivas de ascender na vida. Aos 16 anos, inconformado com seu destino, ele decide fugir para Recife e começar uma nova vida longe da roça.Na capital pernambucana, Ricardo consegue encontrar um emprego. Porém mais do que trabalhar em troca de um salário, suas novas experiências incluem a descoberta do amor e da militância política. No entanto, o que parecia uma porta para a liberdade acaba em tragédia, com a prisão do rapaz na Ilha de Fernando de Noronha. Primeiro romance de José Lins do Rêgo escrito em terceira pessoa, O moleque Ricardo tem um forte cunho político. A trajetória do negro de engenho que busca uma nova vida na cidade, sem sucesso, reflete a lógica da cultura nordestina de que o trabalhador “alugado” tem melhor condições de vida do que o proletário urbano. Escrito entre o ciclo da cana e o ciclo do nordeste, a obra tem sua continuação na primeira parte da Usina, publicado em 1936. Na retomada do personagem, José Lins do Rego mostra a vida de Ricardo no presídio, onde o negro tem um relacionamento homoafetivo com o cozinheiro, seu Manuel. No final, Ricardo volta para o engenho, derrotado.
Atención NO ES UNA RESERVA!
Es solo a los efectos de disponer de los datos del ejemplar para solicitarlo a biblioteca.
Tenga presente también que puede seleccionar favoritos
(los documentos que le interesen) durante su
sesión y obtener una lista de ellos.
Formulario para Solicitud de Material
Rego, José Lins do
O moleque Ricardo. -- [s.l.] : Editora Livros do Brasil, [s.f.]
Nascido no Engenho Santa Rosa, no interior de Pernambuco, o “moleque de eito” Ricardo tinha poucas perspectivas de ascender na vida. Aos 16 anos, inconformado com seu destino, ele decide fugir para Recife e começar uma nova vida longe da roça.Na capital pernambucana, Ricardo consegue encontrar um emprego. Porém mais do que trabalhar em troca de um salário, suas novas experiências incluem a descoberta do amor e da militância política. No entanto, o que parecia uma porta para a liberdade acaba em tragédia, com a prisão do rapaz na Ilha de Fernando de Noronha. Primeiro romance de José Lins do Rêgo escrito em terceira pessoa, O moleque Ricardo tem um forte cunho político. A trajetória do negro de engenho que busca uma nova vida na cidade, sem sucesso, reflete a lógica da cultura nordestina de que o trabalhador “alugado” tem melhor condições de vida do que o proletário urbano. Escrito entre o ciclo da cana e o ciclo do nordeste, a obra tem sua continuação na primeira parte da Usina, publicado em 1936. Na retomada do personagem, José Lins do Rego mostra a vida de Ricardo no presídio, onde o negro tem um relacionamento homoafetivo com o cozinheiro, seu Manuel. No final, Ricardo volta para o engenho, derrotado.